Ei, moço, eu sei muito sobre você e sei também que esse muito nunca vira tudo. Lembro nossa primeira confissão, nosso primeiro reconhecimento. Guardo como se fossem arquivos sagrados, preservo como se fosse um antídoto para a morte.
Ei, seria demais chamar o que me cerca agora de saudade? Talvez seja de menos. Você sabe que eu não me conformo com essas legendas, moço. Eu digo então, pra todo mundo que pergunta, que é falta de renovação sua em minha vida. Eu digo que é falta de vida sem conseguir renovar você.
Mas, saudade?
Eu pergunto: Qué que é isso, moço? E imagino sua resposta mansa que tocaria nas aves, nos vôos, na liberdade.
E eu pergunto: Qué que é essa coisa ruim que fica enquanto você tira férias, moço? E não imagino explicação alguma, só vazio, o que talvez seja a própria explicação.
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