Ele se comportava como quem tem sede de viver. Não de todo
eloquente, mas coerente em sua própria existência. E mostrava um bem
querer pelas coisas que deixava qualquer ser compungido com seu falso
humanismo. Mas de que adiantava, se esse moço não era feliz? Não seguia
a mensagem vinda dos seus olhos, nem seguia a direção do sopro do mar.
Vivia como acorde esquecido, empoeirado, até que um dia alguém colocou
pra tocar. Não precisou de muito, era necessária arte inteligente. O
que todo mundo pensou em fazer e só aquela teve coragem de assumir. Era
o que todos dizem ser sincero nos tempos de hoje. Era necessário fazer
o sol girar de outra maneira e ela, só ela, conseguiu com exímio.
Bobagem pensar que isso é caso de amor. É bem mais que isso, sobra até.
É ligação, sem nada dar e tudo pertencer. Sem precisar chegar perto e
modificar toda uma alma. É quando dois olhares se encontram, se chocam
e de início nada veem. Faísca que expande no ar, quando se separam.
Iluminam o vácuo, o espaço, a distância. E então se precisam. As almas,
estas já se precisam. Presume-se que a alegria está em todo amor bem
sucedido. E quem ousa falar sobre infelicidade agora?
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