quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
“O fato é que eu havia me viciado em Dave (em minha defesa, posso dizer que ele havia possibilitado isso, já que era uma espécie de homem
fatal) e, agora que sua atenção estava desaparecendo, sofria as consequências facilmente previsíveis. O vício é a marca de toda história de amor baseada na obsessão. Tudo começa quando o objeto de sua adoração lhe dá uma dose generosa, alucinante de algo que você nunca ousou admitir que queria - um explosivo coquetel emocional, talvez, feito de amor estrondoso e louca excitação. Logo você começa a precisar dessa atenção intensa com obsessão faminta de qualquer viciado. Quando a droga é retirada, você imediatamente adoece, louco e em crise de abistinência (sem falar no ressentimento para com o traficante que incentivou você a adquirir seu vício, mas que agora se recusa a descolar o bagulho bom - apesar de você saber que ele tem algum escondido em algum lugar, caramba, porque
ele antes lhe dava de graça). O estágio seguinte é você esquelética e tremendo em um canto, sabendo apenas que venderia sua alma ou roubaria seus vizinhos só para ter aquela coisa mais uma vez que fosse.”
Elizabeth Gilbert - comer, rezar, amar
2 comentários:
Ah, é lindo né?!
Beijos menina do sorriso bonito!
Tenhas um dia de luz!
"(...)O estágio seguinte é você esquelética e tremendo em um canto, sabendo apenas que venderia sua alma ou roubaria seus vizinhos só para ter aquela coisa mais uma vez que fosse.”
Ah, voltei amiga linda!
Estou de volta a esse lugar lindo que me faz tão bem sempre!
Beijos meus e um lindo dia!
Postar um comentário
Faça um Blogueiro feliz, comente! rsrs ♥
Obrigado amores pelo carinho sempre constante.